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terça-feira, 26 de março de 2013

Especial: Currículo na rede


Cinco dicas para buscar emprego fora do Linkedin

Kristin Burnham, CIO/EUA.

Uso de outras redes sociais podem ser a melhor forma de buscar recolocação profissional
Esqueça a estratégia de enviar seu currículo para centenas de empresas. Também não limite a sua busca por novas oportunidades profissionais a redes sociais profissionais como o Linkedin. Na opinião de Susan Vitale, CMO da iCIMS, candidatos a emprego são negligentes em excluir outras redes sociais como Facebook, Twitter, Google+, Quora e Squidoo da busca por emprego. Segundo ela, empresas mais progressistas estão sendo bem sucedidas em preencher posições usando recursos de outras redes, além do Linkedin.

Aqui estão cinco maneiras de conquistar uma vaga usando outras redes sociais, segundo Vitale.

1. Siga empresas no Facebook

Se há uma empresa na qual deseje trabalhar, certifique-se de "como" essa empresa usa o Facebook, diz Vitale. Quando novos postos de trabalho são abertos, muitas empresas publicam em sua página do Facebook. E se voc6e segue o perfil da empresa no Facebook estará entre os primeiros a saber da oportunidade.

2. Melhore o SEO do seu perfil no Facebook

Quando a Facebook lançou a busca social Graphic Search, algumas pessoas se preocuparam com sua privacidade.  Sim, a Graphic Search torna mais fácil para os outros encontrar informações públicas sobre você. Pode ser ruim se você não entender suas configurações de privacidade, mas pode ser potencialmente bom se você estiver no mercado procurando por um novo emprego.

Por exemplo: uma rápida pesquisa de "Pessoas interessadas em Java que vivem em São Francisco" retorna mais de mil perfis do Facebook.

Com os recrutadores mais voltados para o Facebook para encontrar talentos , é importante que você atualize seu perfil com informações relevantes, afirma Vitale.

Certifique-se de atualizar também seus dados sobre educação/formação, experiência de trabalho anterior, conjuntos de habilidades e idiomas que você fala.

3. Use as hashtags certas no Twitter

"Twitter não é só para twittar e compartilhar suas opiniões", diz Vitale. Muitas vezes as empresas postam vagas no Twitter com hashtags para facilitar a pesquisa.

Comece por pesquisar hashtags relacionadas ao seu setor. E procure usar hashtags em seus tweets.

Outra vantagem para quem procura emprego no Twitter é encontrar e se conectar mais facilmente com alguém da empresa que tem vagas em aberto, diz ela.

4. Seja ativo na Quora e na Squidoo
 
O Quora e comunidade de interesse Squidoo são dois sites onde os recrutadores procuram talentos, diz Vitale. Se você ainda não faz parte dessas comunidades, comece já a investir algum tempo nelas.

"Estes sites são uma ótima maneira de se revelar especialista em determinados assuntos ou tarefas, mostrar o seu talento e mostrar seus interesses", diz Vitale.

5. Não negligencie o Google+

"Algumas pessoas pensam que Google+ é um fogo de palha", diz Vitale. A integração do Google+ com a ferramenta de busca do Google torna importante que você mantenha um perfil atualizado lá.

"Quando os recrutadores procuram talentos vão para o Google em primeiro lugar, pela facilidade de encontrar pessoas, currículos e sites associados a elas", diz ela.

Mas só isso não basta. Quando procuram emprego, muitos profissionais esquecem as regras mais básicas, cometem erros e caem nas armadilhas mais óbvias.

Evite erros comuns

A seguir, especialistas listam os principais erros que podem arruinar os planos de quem busca um novo emprego e que precisam ser evitados pelos profissionais.

1. Pressa no desenvolvimento de perfis profissionais – a falha mais comum que as pessoas cometem quando estão em busca de recolocação profissional é cadastrar-se em redes sociais para serem lembradas no mercado sem desenvolver uma estratégia para vender uma imagem adequada.

De acordo com a consultora de marketing pessoal Kirsten Dixson, antes de saírem no mercado, os candidatos precisam definir quem são, como desejam ser reconhecidos no longo prazo e como se diferenciam dos concorrentes que têm as mesmas aspirações profissionais.

Para Catherine Kaputa, o marketing pessoal deve ser pensado exatamente como aquele realizado com produtos e serviços antes de serem lançados. “Isso inclui análise de oportunidades e ameaças, definição de objetivos, elaboração de identidade e atuação segundo cronograma do plano de negócio”, afirma Kirsten.

2. Caracterização sem diferenciação – o propósito de desenvolver uma imagem própria pessoal e profissional é, exatamente, diferenciar-se dos demais. Por isso, é preciso que os gestores saibam como transformar sua experiência em características marcantes.

“Não adianta caracterizar-se nas redes sociais como gerador de resultados ou CIO competente", comenta Catherine. Ela lembra que os profissionais precisam estar preocupados em não se descrever exatamente como os demais concorrentes.

3. Comportamento inconsistente – quando o profissional se compromete a cultivar determinada imagem no mercado deve entender que, no âmbito corporativo, essa passa a ser sua identidade. Para não causar constrangimentos em possíveis contratantes que possam ir ao mercado pedir referências, é essencial que as ações desse candidato sejam 100% coerentes com as palavras escritas em redes sociais ou blogs.

4. Falta de comprometimento – redes sociais e blogs são as principais ferramentas para a construção e manutenção de um networking. No entanto, os bons frutos dessa aproximação só são colhidos quando o profissional acessa seus perfis regularmente.

5. Confiança exagerada – não é raro encontrar pessoas que usam a Web para se promoverem e tecerem muitos elogios a si mesmos. Essa postura, de acordo com Catherine, passa uma imagem de arrogância e até insegurança – a qual afasta os contratantes.

Fonte: CIO