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sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Procuram-se profissionais com brilho nos olhos


Adriana Gomes

Veja o que quer dizer esse quesito tão valorizado por empresas e recrutadores.


Mercado aquecido, empresas buscando profissionais em praticamente todos os segmentos e, ainda assim, há vagas que ficam abertas por meses. É fato que falta mão de obra qualificada tecnicamente, porém há um consenso entre os profissionais que trabalham com recrutamento e seleção de que, para algumas atividades, o treinamento técnico é bem possível e eficaz, mas o que está difícil de encontrar mesmo é o “brilho nos olhos”. Isso não se ensina.

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Reprovado no programa de estágio ou trainee? Tente de novo


Renata Magliocca

Não conseguir entrar em um ano não significa que as portas daquela empresa estão fechadas para você.
Vamos combinar que tomar bota em um programa de trainee, estágio ou em qualquer outro tipo de processo seletivo definitivamente não é gostoso. Mas acontece – e com todo mundo. O que não pode é deixar que um insucesso desse tipo vire motivo para você desistir dos seus objetivos ou diminuir suas expectativas. Sabe aquela história de começar a almejar menos do que você sempre desejou? Nada dde fazer isso! “Se você tem muita vontade de trabalhar naquela empresa vale tentar se inscrever novamente para o mesmo programa”, diz a consultora Renata Damásio, da Cia de Talentos. 

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Com que roupa trabalhar em dias quentes?


Ana Vaz

Veja o que vestir sem derreter de calor nem prejudicar sua imagem

Com o verão se aproximando e as temperaturas já bastante altas, aparece o desafio: manter-se alinhado e com o visual profissional sem cozinhar dentro da própria roupa. Em muitas empresas há ainda a exigência do uso do terno e gravata para os homens e do terninho para as mulheres.  Como fazer nestes casos e em outros? Não vou sugerir que você desrespeite o código de vestimenta da sua empresa, mas separei uma série de dicas para enganar o calor e manter você com um visual elegante e profissional. Vamos lá! 

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Escrever bem é um diferencial


Dicas de Português

Por Dad Squarisi

Redação nota dez

Você tem talento para escrever? Se sua resposta for não, fique frio. Nada menos de 90% das pessoas jogam no seu time. E, ao longo da vida, mantêm a posição. Para eles, redigir um texto é tarefa desagradável. Responder a uma simples carta lhes parece pior do que extrair um dente sem anestesia. Mas, como diz o outro, não há bem que sempre dure nem mal que nunca se acabe. Chega o dia em que têm de pôr as ideias no papel. E, conscientes de que não nadam de braçada no mar de palavras, períodos e parágrafos, decidem partir pra luta. Descobrem, então, que têm boa base de gramática, redação e retórico. Precisam ir além – conhecer os princípios básicos da redação profissional. Sim, profissional. Por quê? Porque não mais escrevem para agradar ao professor. Escrevem para dar um recado ao destinatário – o cliente, o namorado, o prefeito, o gerente do banco.

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Seção: Outras palavras (Continuação)



Por Dad Squarisi

Erros que roubam o emprego
Existem erros e erros. Alguns são primários. Estão na cara corno batom vermelho ou óculos de grau. Grafar pesquisa com z ou exceção com ss serve de exemplo. Am­bos denunciam pouca familiaridade com a língua escrita. Para se safar, conjugue três verbos - ler, ler, ler. E sempre que a dúvida bater consulte o dicionário. Generoso, ele diz corno escrever a palavra. Outros erros são sofisticados. Exigem algo mais do que urna espiadinha no injustamente chama­do pai dos burros. (Ele é pai dos sabidos.) Tropeços em flexões, concordâncias, pon­tuação, regências, colocação de pronomes, coesão, etc. e tal pedem estudo de morfologia, sintaxe e lógica. Se você der nota 10 para a frase "Na rua passava bicicletas", abra os olhos. O sujeito arma ciladas. Posposto ao verbo, engana bem. Se ele aparecer na frente do verbo, a armadilha fica clara: Na rua, bi­cicletas passavam.
Um dos critérios na avaliação do candidato a emprego é o domínio da norma culta. O examinador espera ler e ouvir uma língua correta. Correta não significa rebuscada ou exibida. Significa apenas o elementar respei­to à gramática. Deslizes na pronuncia, nos plurais, na conjugação verbal não passam despercebidos. Ao contrário. Ecoam. Eis escorregões que você pode evitar:

• a nível de - a forma è ao nível de (= a altura de): Recite fica ao nível do mar

• adéquo - adequar só se conjuga nas formas em que a silaba tônica cai a partir do U: adequamos, adequais, adequei, adequarei. (Na dúvida, substitua-o por adaptar)

• adivogado - não acrescente sons em fim de silabas: advogado (não: adivogado), optar (não: opitar) , fez (não: feiz), beneficência, beneficente (não: beneficiên­cia, beneficiente), absoluto (não: abisoluto), aficionado (não: aficcionado), prazeroso (não: prazeiroso).

• aidético, leproso, mongol - são palavras que reforçam preconceitos. Diga pessoa com HIV, hanseníase ou síndrome de Down.

• cachórros - nomes corn o o fechado no masculino e no feminino mantêm o timbre no plural. E tudo como se tivesse um chapeuzinho: lobo, loba, lobos, lobas; cachorro, cachorra, cachorros, cachorras; raposo, raposa, raposos, raposas; bolso, bolsa, bolsos, bolsas, pombo, pomba, pombos, pombas; tonto, tonta, tontos, tontas; moço, moça, moços, mocas.

• colocar uma questão - fique com fazer uma observação, fazer uma pergunta.

• correr atrás do prejuízo – nós corremos atrás do lucro, mas corremos do prejuízo.

• criar novas – só se cria o novo. Basta criar.

• de formas que, de maneiras que - locuções conjuntivas se usam no singular: de que forma que, de maneira que.

• de menor - use menor de idade ou diga a idade: 4 anos, 12 anos, 16 anos.

• duas milhões de pessoas - milhar, milhão, bilhão são masculinos: os milhares de crianças, dois.milhões de pessoas, muitos bilhões de meninas.

• esteje - a forma é esteja.

Outros exemplos na matéria completa da Revista Agitação – CIEE – nº 98 – páginas 62 e 63.




quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Seção: Outras palavras


Por Dad Squarisi

Era uma vez...
Um comerciante do mercado público vendia sardinhas, dourados, tambaquis, pirarucus e surubins. A banca prosperava. Entusiasmado, ele decidiu inovar. Exibiu esta faixa bem vis­tosa: "Hoje vendemos peixe fresco". Olhou de longe. Oba! Orgulhoso, perguntou ao vizinho:
- Que tal a novidade?
- É. Está bem. Mas me diga urna coisa. Você vende peixe velho? Não? Então pra que o fresco?
O homem apagou o adjetivo. Ficou "Hoje vendemos peixe".
- E agora? indagou interessado.
- Pra que o hoje? Hoje é hoje.
Restou "Vendemos peixe".
- Por acaso você dá peixe? Não? O vendemos sobra.
- Pronto. Fica só peixe.
- Pra que peixe? Quem chega vê a mercadoria. Não precisa de anúncio.
Decepcionado, o infeliz arrancou a faixa.

MENOS É MAIS

A história ensina uma lição. Um mundo novo bate à porta. Não é qualquer mundo novo. Trata-se do mundo novo de alta tecnologia. Mais precisamente: o mundo das comunicações. No celular e no Twitter, as mensagens só podem ter 140 caracteres. O que e isso? São 140 toques no computador,   contados os espaços. É este tamanho:           

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0 miserê se explica. Cada vez mais a gente vai receber e mandar recados pelo celular. Como abrigá-los no visor? A receita é uma só – usar o metro e a tesoura. O metro para medir o tamanho de palavras e frases. A tesoura para cortar as compridonas sem piedade. No caso, vale a regra: pequeno é bom, mas menor é melhor.