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segunda-feira, 5 de março de 2012

Veja as carreiras mais promissoras para 2012, segundo especialistas:

Por Pâmela Kometani

ÁREA: SERVIÇOS

Tradutor e intérprete de inglês

Por que está em alta? Com a aproximação da Copa do Mundo em 2014 e dos Jogos Olímpicos em 2016, no Brasil, muitos profissionais estão buscando aprimorar seus conhecimentos em inglês para não perder oportunidades de emprego. “Vamos receber muitos turistas e delegações de outros países e os trabalhadores devem estar prontos para recebê-las. Não é uma demanda que existe sempre e por isso o mercado está aquecido nesta área”, ressalta Alexia.

O que faz? Tradução de documentos, textos, contratos, publicações, áudios, filmes e legendas, interpretação em palestras e eventos e aulas em escolas privadas, públicas, de idiomas ou particulares.

Formação: Nível superior em Tradução e Interpretação ou Letras (habilitação em inglês)

Salário: R$ 1.500 (valor diário por tradução simultânea)

Tradutor e intérprete de mandarim

Por que está em alta? Com as relações comerciais entre Brasil e China, diversas empresas buscam profissionais que tenham conhecimentos em mandarim. “São atividades novas que surgem em função das necessidades do mercado”, diz Alexia.

O que faz? Tradução de documentos, textos, contratos, publicações, áudios, filmes e legendas, interpretação em palestras e eventos e aulas em escolas privadas, públicas, de idiomas ou particulares.

Formação: Letras (habilitação em chinês)

Salário: R$ 1.500 (valor diário por tradução simultânea)
 
RH do futuro

Por que está em alta? Empresas estão buscando profissionais de recursos humanos estratégicos e que façam a mais do que organizar folhas de pagamentos e organizar festas de fim de ano. “Estamos recrutando pessoas que não façam apenas parte do quadro de funcionários da companhia, mas que também compreenda o negócio e possa ajudar a desenvolver novas soluções e projetos”, afirma Andreza.

O que faz? É responsável pela área de recursos humanos das empresas, pelo relacionamento com os funcionários e desenvolvimento organizacional, além de realizar funções como organização da folha de pagamentos, contratação e demissão.

Formação: Tecnólogo em recursos humanos ou nível superior com especialização na área (pós graduação)

Salário: até R$ 18 mil
 
Especialista em apresentações corporativas.

Por que está em alta? As apresentações de empresas e de projetos estão ganhando importância para a divulgação de produtos ou serviços. “Alguns designers e redatores se especializaram em apresentações. São pessoas que conseguem vender o produto e deixam as pessoas com a sensação de que não conseguem mais viver sem aquilo”, diz Andreza.

O que faz? Cria e desenvolve apresentações em PowerPoint ou em vídeo para empresas, produtos e serviços. Tem grande habilidade de conversação e conseguem cativar as pessoas.

Formação: Não há formação específica

Salário: entre R$ 4 mil e R$ 6 mil

ÁREA: TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

Community and social manager (redes socials)

Por que está em alta? “As empresas estão se posicionando nas redes sociais e precisam de profissionais que saibam responder, reagir e se posicionar em todas as situações. Ele é como um carteiro que leva as notícias para os consumidores” lembra.

O que faz? Escreve textos, notas e monitora as redes sociais da companhia. Também é responsável por responder reclamações ou divulgar ações e produtos.

Formação: Nível superior com especialização na área (cursos livres ou pós-graduação)

Salário: entre R$ 3 mil e R$ 6 mil
 
Especialista em SEO (ferramentas de busca)

Por que está em alta? As ferramentas ou sites de busca são importantes para a estratégia das empresas. Ter o endereço publicado nesses locais aumenta a visibilidade e até os lucros. “Os consumidores vão até o Google para buscar informações e é muito importante que ele encontre a página da companhia. Ela não precisa necessariamente aparecer nas primeiras posições, mas deve constar no índice”, relata Andreza.

O que faz? Atua na construção de sites para que eles apareçam nos buscadores, por meio do aprimoramento das tags, textos e até mesmo na reformulação do endereço.

Formação: Nível superior com especialização na área (cursos livres ou pós-graduação)

Salário: entre R$ 6 mil e 10 mil
 
ÁREA: CONSTRUÇÃO CIVIL

Geólogo

Por que está em alta? Área de construção está formando equipes multidisciplinares para atuar nos projetos. “Eles estão entrando no ramo para auxiliar os engenheiros. É uma transformação que está acontecendo na área”, afirma Mantovani.

O que faz? Estuda a evolução da crosta terrestre e como ela pode ser usada futuramente. Ele também determina os locais em que é possível fazer perfurações para coletar amostras ou para a construção.

Formação: Nível superior em geologia

Salário: R$ 3.732 (6 horas – inicial)

Engenheiro ambiental

Por que está em alta? As construtoras começaram a se preocupar com o meio ambiente e estão lançando projetos sustentáveis e buscam profissionais que possam dar suporte para esses projetos. “Além da preocupação com a continuidade da existência, isso traz um resultado financeiro com a economia e também com a venda de um produto que se preocupa com o meio ambiente”, assegura Borges.

O que faz? Desenvolve projetos sustentáveis que respeitam os recursos naturais. Ele também avalia o impacto de obras e construções no meio ambiente.

Formação: Nível superior em engenharia ambiental

Salário: R$ 3.732 (6 horas - inicial)
 
ÁREA: AGRONEGÓCIO

Gestor de agronegócio

Por que está em alta? As fazendas já não são administradas apenas pelas famílias, com a competição no mercado e o grande número de produtores, é preciso ter uma gestão profissional. “É preciso ter visão do negócio, quem não conhece todo o processo de produção perde oportunidades. A demanda por esses profissionais é grande no Centro-Oeste e na região nordeste do estado de São Paulo”, diz Borges.

O que faz? Traça as estratégias para a colheita e a distribuição das safras. Realiza as negociações e coordena as atividades de uma propriedade rural.

Formação: Tecnólogo em gestão de agronegócio ou nível superior em administração com especialização na área

Salário: entre R$ 5,5 mil e R$ 6,5 mil
 
PETRÓLEO E GÁS

Engenheiro químico

Por que está em alta? “A demanda por esses profissionais evoluiu com os trabalhos realizados no pré-sal. É uma carreira tradicional, mas com o atual momento do país, as oportunidades aumentaram”, relata Mantovani.

O que faz? Cria técnicas para extração de matérias-primas e para o desenvolvimento de produtos e equipamentos.

Formação: Nível superior em engenharia química

Salário: R$ 3.732 (6 horas – inicial)
 
ÁREA: INDÚSTRIA

Engenheiro de produção

Por que está em alta? Com a automação das indústrias, a concorrência aumentou e as empresas precisam ter vantagens e diferenciais para não perder mercado. “Esse profissional faz a gestão da mão de obra e ajuda a aumentar a produtividade. Não basta apenas conhecer o processo produtivo, é preciso ter um planejamento para que todas as peças funcionem”, diz Borges.

O que faz? É responsável por aumentar a produtividade e melhorar o processo produtivo da empresa. Pode atuar diretamente com funcionários ou no setor financeiro.

Formação: Nível superior em engenharia de produção

Salário: entre R$ 2 mil e R$ 4 mil
 
ÁREA: LOGÍSTICA

Técnico em logística

Por que está em alta? “Existe logística em tudo, em todo o sistema de transporte e de armazenagem. Além do transporte nas cidades também existe demanda nas áreas de importação e exportação. A grande dificuldade é encontrar mão de obra qualificada”, ressalta Borges.

O que faz? Responsável pelo sistema de transporte e armazenamento. Deve criar estratégias para melhorar o nível organizacional e a eficiência da empresa.

Formação: Nível técnico em logística ou nível superior e especialização na área

Salário: R$ 1.500 (inicial)

ÁREA: PAPEL E CELULOSE

Engenheiro florestal

Por que está em alta? “As empresas do setor começaram a se preocupar com o meio ambiente e não desmatam qualquer lugar para obter a matéria prima de seus produtos. Além de conhecer todo o processo de reflorestamento, ele também precisa garantir o fluxo de produção”, explica Mantovani.

O que faz? É responsável pelo estudo e uso sustentável da floresta. Atua para conservar as áreas plantadas ou naturais.

Formação: Nível superior em engenharia florestal

Salário: R$ 3.270 (6 horas - inicial)

Fonte: G1