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quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Mentira tem pernas curtas...

Não se engane, informação falsa no currículo pode ser descoberta facilmente.

Quem nunca exagerou um “pouquinho” na hora de preparar o próprio currículo que atire a primeira pedra, mas cuidado, candidato com informação falsa é eliminado da seleção imediatamente.

Aumentar o nível de conhecimento de um idioma, colocar uma formação acadêmica incompleta como concluída, aumentar o tempo de permanência em uma empresa ou cargo, trocar o motivo da saída do emprego anterior, mudar a pretensão salarial ou o último salário para tentar adequá-lo ao que acha que o futuro empregador poderá pagar, além de forjar a idade, o estado civil e até o endereço para parecer morar mais perto da empresa e aumentar as chances, podem parecer mentiras inofensivas, mas é motivo suficiente para eliminá-lo de uma seleção, e ainda, queimá-lo no mercado. Os especialistas advertem que os profissionais de recursos humanos estão cada vez mais preparados para detectá-las.

A maioria dos “exageros” pode ser descoberta pelos selecionadores durante a entrevista. Os recrutadores utilizam estratégias para desmascarar falsos dados e garantem que, quando pegos, os mentirosos são eliminados imediatamente, já que não transmitem confiança.
Existem modalidades de entrevista em que o candidato é questionado sobre seu comportamento em situações reais ou hipotéticas, e a partir daí o recrutador traça um perfil do candidato, levando em conta suas características pessoais e os detalhes das suas experiências profissionais anteriores, que foram colocadas no currículo. Nesse momento, o candidato que não passou por determinadas situações de fato, provavelmente vai falar de forma genérica, sem dar detalhes, ou inventar demais.
Alguns recrutadores optam por fazer alguma ação real durante a entrevista, como pedir para mudar de sala ou lugar, com o intuito de testar a reação do candidato e ver se ele age como diz ser. Por exemplo, um candidato que afirma ser flexível não faria ressalvas por causa da mudança; já um mais resistente, poderia questionar o motivo.

Mesmo quando os candidatos conseguem passar pela entrevista sem arranhões, as empresas podem checar dados por outros meios. O tempo na empresa, cargo e salário, por exemplo, podem ser confirmados na própria carteira de trabalho ou até mesmo por meio de um telefonema ao antigo empregador, assim como dúvidas sobre o real motivo da saída do emprego anterior.

É possível, ainda, verificar nas instituições de ensino se determinados candidatos de fato concluíram os cursos mencionados ou se permanecem vinculados a eles. Além disso, documentos pessoais podem desmentir questões como idade, estado civil e endereço.

São muitos os legados para os homens de bem, e um dos mais importantes é que a confiança é à base de qualquer relação. Imaginemos isso como regra para vida profissional.


Fonte: G1